sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Teoria da preservação do corpo

Estava observando as crianças nas aulas desta semana, quando percebi algo interessante. Nos primeiros contatos com o colchão (o "famoso" colchão azul, que funciona como ímã de crianças. Todas que chegam perto são rapidamente atraídas e elas se jogam no bendito colchão), a criança faz uma cambalhota ou rola de lado, tudo muito comportado. Conforme o tempo vai passando e a criança vai confiando mais naquele material (e nela mesma), nós, adultos, começamos a entrar em pânico. Elas começam a fazer mortais e estrelas, que eu chamaria de "cadentes"... Coisas malucas, para o nosso desespero!


Vamos ficando adultos e medrosos. O corpo é sábio. Precisamos ter medo daquelas piruetas, porque senão o nosso corpo, já endurecido pela idade, não suportaria uma queda. Essa a minha teoria da presevação do corpo. O único problema dessa sabedoria do corpo é quando ela é usada em crianças... A criança deve ter medo, mas o medo dela, não o nosso! Vamos deixá-las brincar no colchão, no sofá, na parede da sala...

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